segunda-feira, 6 de abril de 2009

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Mães recorrem a banho de ofurô para acalmar bebês

Criança fica imersa em balde para reproduzir posição uterina.
Água deve cobrir o corpo do bebê deixando só a cabeça para fora.

Do G1, em São Paulo


Ampliar FotoFoto: Arquivo Pessoal

Rafael, de 4 meses, toma banho de ofurô desde o primeiro mês de vida (Foto: Arquivo Pessoal)

O nascimento e a chegada repentina a um mundo completamente diferente pode não ser tão agradável para todos os bebês. Então, nada melhor do que um banho quentinho que lembre a barriga da mamãe. É isso o que propõe o ofurô para bebês: um banho dado dentro de um balde, com o bebê imerso e na posição vertical. 

“No útero da mãe o bebê estava na água, encolhido e acolhido, com o calor da mãe, e a banheira tradicional deixa esse bebê com a barriga para cima, que é a posição mais desagradável. A proposta do ofurô é fazer com que ele resgate um pouco o que sentia na barriga da mãe e se acalme”, diz Ana Cristina Duarte, coordenadora do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama). 

Segundo o pediatra e neonatologista Carlos Eduardo Correa, o banho de ofurô não tem contraindicação e pode ser dado em bebês de qualquer idade, desde o seu nascimento. “O banho só traz benefícios para a criança e é um grande estímulo pela relação que o bebê tem com a água”, diz Correa.

 

A fisioterapeuta Regiane Albertini de Carvalho, mãe de Rafael, de 4 meses, recorre ao banho desde que seu filho tinha apenas 1 mês. "O Rafael já é uma criança calma, mas ele gosta muito do banho. Costumo dar o banho convencional e à noite, antes de dormir, o banho no balde para que ele se acalme e brinque um pouco", diz ao G1.

 

Regiane conheceu o banho por meio da indicação de uma amiga e hoje recomenda. "Utilizo um balde especial, que é feito com um plástico mais resistente", afirma.
                                      

Como deve ser o ofurô

Os pais devem aquecer a água entre 37 e 38 graus, na quantidade suficiente para cobrir o corpo do bebê deixando só a cabeça para fora da água. Corrêa recomenda que o bebê esteja enrolado em um tecido limpo para reproduzir a posição em que a criança ficava no útero. Outra dica do especialista é que o banho seja realizado, se possível, no escuro e em silêncio. 

“Esse é um banho em que os pais devem estar atentos o tempo todo e o bebê pode ficar no balde até que a água comece a esfriar. É importante que a mãe apoie a cabeça do bebê durante o banho”, diz Ana Cristina. Segundo ela, por estar sempre assistido pela mão, o bebê pode inclusive dormir durante o banho. 
                                 

Maternidade ativa

Ana Cristina afirma que a manternidade ativa, defendida pelo Gama, é um conceito que diz que os pais precisam fazer escolhas conscientes sobre tudo o que diz respeito ao bebê. "É importante que os pais façam pesquisas para fazer escolhas conscientes para a vida de seus filhos, porque nenhuma escolha é 100% garantida ou perfeita", diz.

Uma amiga esta usando e adora.

2 comentários:

  1. Nat, Durante a minha gestação fiz muita meditação (há um cd disponível no mercado especial para gestantes, da Fadynha), yoga e massageava muito a minha barriga. Foi excelente e percebi os benefícios destas ações no temperamento do meu bebê. Hoje na Globo passou algo sobre massagens em gestantes, dá uma olhada na internet. Boa sorte. Luciana

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